Seguro Fiança: Como funciona e quando vale a pena contratar?
Seguro fiança: como funciona? Ele pode ser a melhor opção para garantir o pagamento do aluguel sem dor de cabeça? Descubra quando ele vale a pena oferecer para o inquilino para facilitar em vez de complicar ainda mais a locação.
💡 Principais conclusões
- Comparado a outras garantias como caução e fiador, o seguro fiança pode ser a melhor escolha dependendo do perfil do inquilino e das necessidades do locador.
- Se o inquilino não tem uma renda estável suficiente para ser aprovado pela seguradora, ele se torna inviável.
- Para saber se o seguro fiança vale a pena, é preciso avaliar os custos, as vantagens e os cenários em que ele pode ser mais vantajoso que outras garantias.
E aí, meu corretor! Você já se perguntou se o seguro fiança vale a pena? Para alguns, ele parece um custo extra desnecessário. Para outros, é a única solução viável.
A verdade é que o seguro fiança pode ser uma ótima alternativa para evitar inadimplência e proteger o locador, mas será que é a escolha certa para todos os casos?
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Neste artigo, vamos explicar mais sobre o seguro fiança como funciona e, mais importante, quando vale a pena contratar essa modalidade de garantia locatícia. Então bora lá!
O que o seguro fiança representa?
O seguro fiança é uma garantia locatícia prevista no artigo 37 da Lei do Inquilinato. Ela foi geralmente é usada para substituir opções mais tradicionais, como o fiador ou a caução.
Mas o que isso significa na prática?
Para o locador, significa segurança para receber o valor do aluguel. Se o inquilino atrasar o aluguel, a seguradora cobre o prejuízo.
Para o inquilino, é uma forma de alugar sem precisar de um fiador ou de desembolsar um valor alto logo no início do contrato de aluguel.
Mas atenção. Nem sempre o seguro fiança será a melhor opção! Ele tem vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas mais a fundo.
Desvantagens e vantagens do seguro fiança
Agora que você já sabe como funciona o seguro fiança, vamos falar sobre as vantagens e desvantagens dele.
Uma dos pontos de destaque é que ele ajuda a garantir o pagamento do aluguel e oferece algumas proteções extras.
Mas, tudo isso depende do tipo de seguro fiança contratado, ele estabelece se você receberá mais ou menos coberturas.
Além disso, existe a possibilidade de surgirem algumas desvantagens ao escolher esta modalidade de seguro. Confira:
| ✅ Vantagens | ❌ Desvantagens |
|---|---|
| Garante ao proprietário o recebimento do aluguel mesmo em caso de inadimplência. | Aumenta o valor total do aluguel pago pelo inquilino. |
| Dispensa a necessidade de busca por fiador o ficar descapitalizado com a caução. | A aprovação depende da análise de crédito e políticas da seguradora. |
| Algumas seguradoras oferecem proteção contra danos ao imóvel. | Quem não tem como comprovar renda, o seguro fiança é inviável. |
Dica: Antes de escolher, faça uma simulação para entender o impacto no orçamento e veja se o custo-benefício faz sentido para o inquilino.
Seguro fiança: Como funciona e quando ele vale a pena?
O seguro fiança funciona como qualquer outro seguro. Ao alugar um imóvel, o inquilino paga um valor mensal adicional. Algo entre 8% e 15% do aluguel é quanto custa o seguro fiança e esse valor, normalmente, é cobrado com o boleto de aluguel.
Em caso de inadimplência, a seguradora se responsabiliza por pagar o aluguel ao proprietário do imóvel.
Embora existam outras obrigações do inquilino como IPTU, taxa de condomínio, contas de luz, gás, água e danos no imóvel, o seguro fiança básico cobre apenas os aluguéis.
Ainda assim, para as outras despesas do contrato de aluguel, é possível incluir coberturas adicionais na apólice do seguro fiança.
Quando vale a pena escolher o seguro fiança?
- Quando o inquilino não tem um fiador confiável e precisa de uma alternativa para fechar o contrato rapidamente.
- Quando o locador quer segurança total e não quer correr o risco de processos demorados, como a ordem de despejo, para cobrar a dívida.
- Quando o inquilino prefere pagar um valor mensal em vez de desembolsar um depósito caução alto de uma só vez.
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O seguro fiança pode não valer a pena quando
- O inquilino não tem uma renda estável suficiente para ser aprovado pela seguradora.
- O proprietário aceita outras garantias mais como caução ou fiador.
O seguro fiança pode ser a melhor solução, mas depende do perfil financeiro do inquilino e das exigências do locador.
Seguro Fiança vs. Outras Garantias: Qual escolher?
Quando contratar o seguro fiança não é viável, a Lei do Inquilinato permite o uso de outras garantias locatícias.
Resumidos aqui as forças e fraquezas de cada uma delas para facilitar sua escolha:
- Seguro Fiança: Proteção garantida para o locador, mas custo recorrente para o inquilino.
- Caução: Bom para quem tem dinheiro guardado. Como é limitada ao valor de 3 meses do aluguel pode não garantir renda ao locado em casos de processos longos como uma ordem de despejo.
- Fiador: Solução sem custos para o inquilino, mas exige envolver um terceiro que possa comprovar renda e bens compatíveis. Isso gera mais custos para o locador que precisa de uma análise mais completa que evite um golpista.
Se a prioridade for segurança máxima para o locador, o seguro fiança tende a ser a melhor escolha.
Se o inquilino prefere evitar custos recorrentes, outras modalidades são mais aceitáveis.
Como criar uma camada extra garantia no seguro fiança
O seguro fiança pode ser uma das formas mais seguras de garantir o pagamento do aluguel e evitar dores de cabeça, mas o contrato de locação de imóveis pode ser extremamente seguro com qualquer uma das outras modalidades. Inclusive sem nenhuma garantia.
Mas para isso, preciso avaliar a fundo o histórico completo do candidato à locação.
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Zé Fagotti é redator na Alude. Especializado em redação criativa pela Redhook School e apaixonado por empoderar profissionais através do conhecimento prático. Com mais de 10 anos de experiência na web, Zé já produziu diversos blogs, programas de rádio, TV, colunas de revistas e agora demonstra essa paixão escrevendo artigos que ajudam a Alude na missão de descomplicar mercado imobiliário para corretores, imobiliárias e administradores de imóveis. Ele domina a arte de traduzir leis complexas em linguagem simples e acessível, além de trazer estratégias imobiliárias e dicas de gestão de aluguel, transformando o conhecimento em uma ferramenta poderosa para o sucesso dos seus leitores. Nas horas vagas o Zé não desgruda do seu filho Inácio e se você não encontrar ele escrevendo ou com o bebê, provavelmente ele deve estar no tatame treinando karatê.
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