Vamos descobrir quem deve pagar pelo AVCB, se é inquilino ou proprietário. Vamos desvendar os mistérios por trás desse laudo obrigatório para a maioria das locação não residenciais e descobrir como essa decisão pode impactar locadores e locatários.
E aí, meu corretor! Já se pegou pensando sobre quem realmente deve pagar pelo AVCB nos imóveis? É responsabilidade do proprietário, que precisa entregar o imóvel em condições de uso, ou é do inquilino, que precisa do laudo para exercer suas atividades?
Essa é uma daquelas dúvidas cabeludas que atingem até mesmo corretores e profissionais do mercado imobiliário. Mas não se preocupe, vamos explorar todos os detalhes desse documento que é requisito básico e obrigatório em quase todas as locações não residenciais. Vem com a gente!
Existem algumas regras específicas em locações não residenciais para que as atividades comerciais do inquilino sejam exercidas no imóvel. O AVCB é uma delas.
O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros é tipo um selo de qualidade do imóvel. Ele certifica que a edificação está preparada para enfrentar o fogo, protegendo não apenas o patrimônio, mas o mais importante, a vida das pessoas.
Agora, vamos direto ao ponto. Solicitar o AVCB é essencial para garantir que o imóvel respeite todas as normas de segurança contra incêndios. Além disso, esse é o documento emitido pelo corpo de bombeiros que atesta que o lugar pode:
Nem todas as locações não comerciais precisam do laudo. Mas em outros casos não há opção.
Solicitar o AVCB é obrigatório em:
Antes de tudo, é legal entender que as normas de vistoria do corpo de bombeiros são variadas. Na hora de solicitar o AVCB, o tamanho e a natureza do negócio que vai ser instalado no imóvel podem influenciar as exigências. Mas, em geral, algumas medidas são indispensáveis.
Agora que você conhece as principais exigências, o próximo passo é garantir que o imóvel atenda a elas. Com os requisitos específicos para o inquilino atendidos, já é possível solicitar o AVCB.
Essa é uma daquelas perguntas que costumam gerar debates acalorados entre locadores e locatários. Você corretor não pode ficar no meio do campo de guerra desprotegido. Então vamos conferir aqui a melhor abordagem.
Geralmente, o laudo para AVCB pode ser feito por arquitetos, engenheiros de segurança do trabalho e engenheiros civis. Mas alguns estados exigem uma especialização em segurança do trabalho.
Para solicitar o AVCB é preciso ir até o SAT (Serviço de Atividades Técnicas) do Corpo de Bombeiros da sua cidade. Inicialmente vai ser necessário apresentar uma documentação que comprove a área construída do imóvel, o IPTU, o contrato de locação se for o caso, e documentos de identificação (CPF, CNPJ, etc.).
Por conta dessa documentação específica do imóvel, geralmente o AVCB é responsabilidade do proprietário. A imobiliária que tem uma procuração para gerenciar a locação também pode incorporar esse serviço e garantir o conforto do locador.
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Faça um teste grátisVamos começar esclarecendo que o valor de um projeto de AVCB pode variar muito, dependendo das características do imóvel. Em São Paulo, por exemplo, os custos podem variar entre R$ 800,00 e R$ 5.000,00.
Mas apesar da obrigatoriedade, a Lei do Inquilinato não aborda especificamente quem paga o AVCB inquilino ou proprietário.
No art. 54 ela cita que prevalecerão as condições livremente pactuadas nos contratos de locação.
Já a Lei Complementar nº 1257/2015 (Código estadual de proteção contra Incêndios e Emergências de São Paulo) deixa claro no seu artigo 23 que a obrigação de manter as medidas de segurança contra incêndio é solidária.
Isso significa que quem paga AVCB, seja inquilino ou proprietário, é negociado livremente entre as partes. A decisão precisa ser estipulada no contrato de aluguel não residencial.
A melhor maneira de determinar quem paga o AVCB é incluir uma cláusula específica no contrato de locação não residencial. Essa cláusula deve definir de forma clara e objetiva quem será responsável pelo documento.
Vale ressaltar que, para o locador, um imóvel em conformidade com as normas de segurança tende a ser mais valorizado e atrativo. Portanto, investir na obtenção do AVCB pode ser não apenas uma obrigação legal, mas também um diferencial.
E, quando o documento estiver próximo do vencimento, a responsabilidade de solicitar a renovação do AVCB é da parte designada no contrato. Se a renovação não for realizada dentro do prazo estipulado, o locatário é quem será penalizado com multas que variam de R$ 276,00 a R$ 276.100,00.
No Estado de São Paulo, o AVCB pode ter validade de 1 a 5 anos, dependendo do tipo de estabelecimento e das circunstâncias específicas. Por exemplo:
É importante ressaltar que esses prazos podem variar de acordo com o estado e as regulamentações locais. Portanto, é essencial consultar o Corpo de Bombeiros da cidade onde o locatário vai abrir a empresa para ter informações mais precisas.E, quando o documento estiver próximo do vencimento, a responsabilidade de solicitar a renovação do AVCB é da parte designada no contrato. Se a renovação não for realizada dentro do prazo estipulado, o locatário é quem será penalizado com multas que variam de R$ 276,00 a R$ 276.100,00.
No Estado de São Paulo, o AVCB pode ter validade de 1 a 5 anos, dependendo do tipo de estabelecimento e das circunstâncias específicas. Por exemplo:
É importante ressaltar que esses prazos podem variar de acordo com o estado e as regulamentações locais. Portanto, é essencial consultar o Corpo de Bombeiros da cidade onde o locatário vai abrir a empresa para ter informações mais precisas.
🤝 O pagamento do IPTU pode gerar confusão entre as partes, caso não exista um acordo estabelecido. Vamos entender melhor com a Alude?
🪆 A sublocação consiste no ato de encontrar um novo inquilino para um imóvel já ocupado. Para isso, será necessário seguir algumas regras contratuais.
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Zé Fagotti é redator na Alude. Especializado em redação criativa pela Redhook School e apaixonado por empoderar profissionais através do conhecimento prático. Com mais de 10 anos de experiência na web, Zé já produziu diversos blogs, programas de rádio, TV, colunas de revistas e agora demonstra essa paixão escrevendo artigos que ajudam a Alude na missão de descomplicar mercado imobiliário para corretores, imobiliárias e administradores de imóveis. Ele domina a arte de traduzir leis complexas em linguagem simples e acessível, além de trazer estratégias imobiliárias e dicas de gestão de aluguel, transformando o conhecimento em uma ferramenta poderosa para o sucesso dos seus leitores. Nas horas vagas o Zé não desgruda do seu filho Inácio e se você não encontrar ele escrevendo ou com o bebê, provavelmente ele deve estar no tatame treinando karatê.