Entenda como o aluguel de terreno para energia solar pode ser uma excelente oportunidade de negócio. Vamos explorar os benefícios, os processos de instalação e como você pode lucrar com essa tendência em crescimento.
E aí, meu corretor! Você já pensou em como terrenos podem ser uma mina de ouro pouco explorada na locação?
Transformar terrenos em uma fonte de renda passiva pode ser menos complicado do que você imagina. Especialmente com a crescente demanda por energia solar no Brasil. Nesse texto vamos falar sobre o aluguel de terreno para energia solar.
Alugar ou arrendar terras para energia solar cria uma fonte de renda estável, e ainda contribui para a sustentabilidade da região.
Então vem descobrir juntos com a gente como isso funciona e como você pode aproveitar essa oportunidade para lucrar!
O aluguel de terrenos para energia solar está cada vez mais comum e pode ser muito lucrativo. Indústrias, hospitais e vários empreendimentos que consomem muita energia elétrica estão de olho nessa modalidade. Eles instalam painéis solares no terreno alugado, convertendo a luz do sol em eletricidade para uso próprio.
Você sabia que isso também pode rolar via associações? Conforme a Resolução Normativa (RN) n.º 1.000 da Aneel, a energia gerada pode ser usada pelos associados ou até vendida para a rede elétrica.
Para iniciar o acordo, o dono do terreno recebe o aluguel pelo uso da terra, créditos para abater na conta de luz, ou até os dois! Tudo depende das negociações.
O dono do sistema solar ganha com a localização e pode expandir seu negócio ou investimento sem precisar comprar o terreno. Os contratos de aluguel são geralmente de longo prazo, garantindo uma renda passiva constante e previsível.
O aluguel de terreno para energia solar deve seguir a Lei 14.300 da Aneel. Essas resoluções tratam do autoconsumo remoto e da geração compartilhada. Diferentes possibilidades de negócios para donos de terrenos e investidores.
Com o autoconsumo remoto, a energia gerada em um local pode ser usada em outro que pertença ao mesmo titular, mesmo que não esteja no mesmo endereço. Isso garante que a energia gerada em um imóvel alugado possa ser usada por empresas sediadas em outro endereço.
Veja o que diz o RN nº. 1.000 sobre o autoconsumo remoto:
A ANEEL define o autoconsumo remoto como a utilização da energia gerada em uma unidade consumidora em outras unidades consumidoras de mesma titularidade. É uma facilidade para quem não pode instalar painéis solares, permitindo usar a energia solar fotovoltaica gerada em outros locais.
💡 Exemplo: Uma indústria não tem capital para adquirir um espaço suficiente para a instalação de todos os painéis solares. Então ela pode alugar um terreno em qualquer lugar, instalar a sua usina conforme a demanda necessária e abastecer suas operações.
A geração compartilhada é quando várias pessoas ou entidades dividem a energia de uma única instalação. Ideal para condomínios, cooperativas e consórcios. A geração de energia solar nesse modelo é distribuída proporcionalmente entre os participantes.
Veja o que diz a RN n.º 1.000 sobre geração compartilhada:
A resolução permite que grupos de consumidores compartilhem a energia gerada por uma única unidade geradora. Cada participante recebe créditos de energia de acordo com sua participação na geração. Isso incentiva a colaboração e o uso coletivo de recursos para gerar energia limpa e renovável.
💡 Exemplo: Um condomínio residencial instala painéis solares no telhado do prédio. A energia gerada é compartilhada entre todos os condôminos. Isso reduz a conta de cada um proporcionalmente ao seu consumo.
O aluguel de terreno para energia solar está se tornando uma opção cada vez mais atrativa para proprietários de terrenos e investidores. Vamos explorar alguns dos principais benefícios desse modelo.
O primeiro passo para alugar um terreno para energia solar é encontrar um local que seja perfeito para a geração de energia. As indústrias ou empresas que consomem muita energia estão de olho em terrenos com algumas características chave.
Depois de escolher o terreno ideal, é hora de negociar o contrato de aluguel. Alguns pontos essenciais a serem considerados:
Com o contrato assinado, começa a instalação dos painéis solares. Esse processo inclui licenças e permissões ambientais e de construção. Por fim a montagem dos painéis solares, inversores e outros equipamentos necessários para a geração e distribuição da energia.
O proprietário do terreno começa a receber os pagamentos de aluguel conforme os termos acordados no contrato. Esses pagamentos fornecem uma renda passiva estável ao longo da duração do contrato. A estrutura de pagamento pode variar, sendo mensal, trimestral ou anual, dependendo do acordo.
Ah, o aluguel de terrenos para energia solar! Você já deve estar se perguntando: "Qual é o valor desse tipo de aluguel?"
A verdade é que o preço pode variar bastante, mas vamos te dar uma ideia dos fatores que podem influenciar esse valor para você ter uma base na hora de negociar.
1. Localização
Terrenos que estão pertinho das redes elétricas são mais valiosos. Isso porque a conexão é mais fácil e baratinha. Além disso, se o terreno recebe bastante sol durante o ano, é ainda melhor! Mais sol significa mais eficiência dos painéis solares.
E claro, o acesso fácil para instalação e manutenção também conta bastante na hora de definir o valor do aluguel.
2. Tamanho
Quanto maior o terreno, mais espaço para instalar painéis solares, e isso significa maior capacidade de geração de energia. Logo, terrenos maiores tendem a ter um aluguel mais alto, já que podem gerar mais energia.
3. Topografia
Se o terreno é plano e firme, facilita a instalação dos painéis solares. Isso reduz os custos e aumenta a eficiência, o que pode levar a um valor de aluguel mais alto. Um solo complicado pode deixar o aluguel lá embaixo!
4. Infraestrutura
Terrenos que já têm energia trifásica e fornecimento de água são super atrativos para empresas que querem instalar usinas solares. Esses terrenos já têm parte da infraestrutura necessária, o que pode fazer o aluguel subir um pouco.
5. Demanda
Se você está em uma área onde a demanda por energia solar está bombando, pode apostar que a competição por terrenos vai esquentar. Isso pode fazer o valor do aluguel aumentar, pois mais empresas estarão interessadas em alugar o terreno.
Já sabemos que o aluguel de terreno para energia solar é uma excelente forma de ampliar a rentabilidade da imobiliária. Com um mercado pouco explorado, mas que ainda tem muito a crescer, essa pode ser uma mina de ouro.
Mas, conforme o número de contratos aumenta, pode começar a parecer um quebra-cabeça complicado. Mas a Alude está aqui para facilitar a sua vida.
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Zé Fagotti é redator na Alude. Especializado em redação criativa pela Redhook School e apaixonado por empoderar profissionais através do conhecimento prático. Com mais de 10 anos de experiência na web, Zé já produziu diversos blogs, programas de rádio, TV, colunas de revistas e agora demonstra essa paixão escrevendo artigos que ajudam a Alude na missão de descomplicar mercado imobiliário para corretores, imobiliárias e administradores de imóveis. Ele domina a arte de traduzir leis complexas em linguagem simples e acessível, além de trazer estratégias imobiliárias e dicas de gestão de aluguel, transformando o conhecimento em uma ferramenta poderosa para o sucesso dos seus leitores. Nas horas vagas o Zé não desgruda do seu filho Inácio e se você não encontrar ele escrevendo ou com o bebê, provavelmente ele deve estar no tatame treinando karatê.