Vale a pena seguir como corretor de imóveis autônomo ou permanecer em uma imobiliária? Explore as vantagens e desvantagens de cada opção e tome a melhor decisão para seu futuro profissional.
E aí, meu corretor! De repente você se viu em uma encruzilhada, sem saber qual caminho trilhar.
Pode ser que você tenha acabado de sair do curso de TTI e sua carteirinha do CRECI ainda cheira a tinta fresca.
Mas pode ser também que você já venha trabalhando há um tempo em uma imobiliária e agora começou a se sentir dividido.
De qualquer forma, a dúvida: “ser corretor de imóveis autônomo vale a pena ou é melhor ficar em uma imobiliária?”, pode estar martelando sua cabeça dia e noite.
Fica tranquilo. Nesse texto vamos mergulhar na carreira do corretor de imóveis autônomo e conferir as principais diferenças de quem trabalha em uma imobiliária. Vem com a gente!
É hora de encarar uma dura decisão: Ser um corretor de imobiliária ou embarcar na jornada solo como corretor de imóveis autônomo.
A resposta certa? Bem, não há uma única! Você precisa avaliar com cuidado a sua situação atual e as suas metas profissionais.
As imobiliárias oferecem um suporte valioso, com uma lista de clientes pronta e equipes de captação de imóveis. Além disso, muitas contam com equipes de marketing imobiliário, financeiro e jurídico, prontas para entrar em ação
Isso permite que o corretor foque na carteira de clientes e em fechar mais negócios, sem se preocupar com detalhes administrativos.
Para muitos, o suporte da imobiliária é essencial, para outros ser corretor de imóveis autônomo vale a pena porque a liberdade é muito maior.
Trabalhar para uma imobiliária significa seguir suas regras, lidar com limitações sobre quais imóveis oferecer e dividir comissões com a empresa.
Já o corretor de imóveis autônomo tem a flexibilidade de escolher horários, locais e nichos para atuar. No entanto, toda essa liberdade precisa ser bem gerenciada para não sair da rota e manter a produtividade.
Vamos olhar mais de perto as vantagens e desvantagens de atuar como um corretor de imóveis autônomo.
Aqui está a joia da coroa. Um corretor autônomo, não precisa dividir a comissão, seja sobre a venda ou sobre a locação.
Enquanto os colegas das imobiliárias dividem os ganhos, você desfruta todo o sabor do sucesso.
Cada contrato assinado é uma conquista direta para o seu bolso. Isso potencializa seus lucros e você pode chegar a ganhar mais do que alguns corretores que trabalham em imobiliárias.
O corretor de imóveis autônomo também tem a liberdade de escolher os tipos de imóveis que prefere trabalhar. Se tornar um corretor especialista reduz a concorrência e aumenta o seu domínio no nicho escolhido. Você pode se especializar em:
Uma das principais vantagens de ser um corretor autônomo é ter controle total sobre seus horários.
Não é necessário seguir o horário comercial, escalas ou plantões fixos como nas imobiliárias. Você pode organizar seu dia a dia como quiser, até marcar um atendimento mais pessoal em horários diferenciados.
Ser seu próprio chefe também significa ter a liberdade de escolher seu ambiente de trabalho. O corretor pode trabalhar em casa e ser completamente digital, ter um escritório particular ou coworking. Dessa forma, o corretor de imóveis autônomo decide o local que melhor se adequa ao seu estilo de trabalho e preferências.
Por exemplo, você não precisa se preocupar com cobranças sobre captação de imóveis para locação ou vendas perdidas. Essas responsabilidades existem, mas é você que controla todos os processos e pode desenvolver no melhor horário.
Vale destacar que toda essa flexibilidade pode ir por água abaixo se não for acompanhado de um bom planejamento. A disciplina é essencial para manter a gestão e produtividade do seu negócio.
Conforme mergulhamos na carreira do corretor de imóveis autônomo, podemos ver que nem sempre é um mar de rosas.
Como em qualquer outra profissão, enfrentar desafios faz parte. Vamos dar uma olhada em alguns deles.
A essa altura do campeonato, já deve estar claro que o corretor de imóveis autônomo é o único responsável por todas as ações que geram faturamento e colocam dinheiro no bolso ao fim do mês.
Trabalhar sozinho significa que você é responsável por todas as etapas do processo. Isso inclui atividades não diretamente relacionadas à negociação de imóveis. Por exemplo, você terá que ser seu próprio setor de marketing, contabilidade e administração.
E isso nos leva à próxima desvantagem.
Grande parte do tempo de um corretor de imóveis autônomo é usado em tarefas burocráticas e administrativas.
Estudar legislação, finanças, elaboração e rescisão de contratos, além de diversos outros tópicos é essencial no mercado imobiliário.
Consequentemente, o tempo para atender clientes e fechar negócios fica mais curto.
É possível que você tenha sistemas de automação ou equipes terceirizadas para ajudar nesses pontos, mas com isso, entramos na próxima desvantagem.
Nas imobiliárias os corretores de imóveis podem contar com um suporte em alguns custos. Um corretor de imóveis autônomo precisa arcar com tudo sozinho. Anunciar imóveis, produzir placas, assessoria jurídica e sistema de gestão, são alguns dos custos a considerar. Coloque essas e outras possíveis despesas na ponta do lápis para evitar prejuízos.
O que mais brilha aos olhos quando pensamos em atuar como corretor de imóveis autônomo é receber 100% das comissões.
Mas, antes de cravar que ser corretor de imóveis autônomo vale a pena, é importante considerar os valores das comissões.
Em geral, elas podem variar dependendo do estado em que você atua. Em São Paulo, por exemplo, as comissões definidas pelo Creci são:
Tipo de transação | Percentual de comissão |
---|---|
Venda de imóveis rurais | 6% a 10% |
Venda de imóveis urbanos | 6% a 8% |
Venda de imóveis industriais | 6% a 8% |
Venda judicial | 5% |
Venda de empreendimentos | 4% a 6% |
Locação de imóveis | 1 mês de aluguel |
Locação por temporada | 30% sobre o valor recebido |
O básico de como ser um corretor de imóveis autônomo você já sabe. O cadastrado no Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) do estado em que você trabalha precisa estar em dia. E antes disso, você precisa fazer o curso de TTI (técnico em transação imobiliária).
A partir daí, é interessante decidir se prefere atuar como pessoa física ou jurídica.
O corretor de imóveis autônomo que trabalha sem CNPJ vai precisar pagar:
Mas calma, respira fundo! Se você optar por navegar com um CNPJ pode se enquadrar no imposto Simples Nacional. Nesse tipo de tributação você paga uma guia única mensalmente, ajustada conforme o tamanho do seu barco, ou seja, o faturamento anual.
Como vimos, apesar do corretor de imóveis autônomo ter grandes vantagens, ele também precisa se preocupar com aspectos não diretamente ligados à negociação.
Por isso é importante contar com sistemas que automatizam os processos. Enquanto os sistemas trabalham, você foca em tarefas que podem impulsionar os lucros e a satisfação dos clientes.
Com a ferramenta de gestão de aluguéis da Alude, por exemplo, você pode colocar a administração de imóveis no piloto automático.
Durante o cadastro, você tem a opção de escolher se as cobranças serão feitas via pix ou boleto, enviadas por e-mail e WhatsApp.
Você pode deixar o sistema gerar e enviar automaticamente uma sequência de notificações e cobranças aos locatários, por e-mail, SMS e WhatsApp. Os valores são atualizados automaticamente com multas e juros em caso de atrasos.
Após a baixa automática, o sistema separa a taxa de administração da imobiliária e pode transferir o valor correto diretamente na conta do proprietário. Isso dispensa a necessidade de conciliação manual, e a imobiliária pode sacar o dinheiro na hora, quando quiser.
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A Alude acredita que o corretor deveria passar seu tempo focado em criar relacionamentos e dar um atendimento incrível ao cliente - não fazendo burocracias ou trabalhos manuais. Para isso, criamos ferramentas que melhoram a experiência do cliente e facilitam a vida do corretor. Desde uma análise de crédito que impressiona proprietários, até uma gestão de aluguel que deixa suas locações no piloto automático. Buscamos estar presentes em todos os processos do seu dia a dia oferecendo sempre o melhor serviço pelo melhor preço. Quer saber mais? Faça um teste grátis agora mesmo.
Zé Fagotti é redator na Alude. Especializado em redação criativa pela Redhook School e apaixonado por empoderar profissionais através do conhecimento prático. Com mais de 10 anos de experiência na web, Zé já produziu diversos blogs, programas de rádio, TV, colunas de revistas e agora demonstra essa paixão escrevendo artigos que ajudam a Alude na missão de descomplicar mercado imobiliário para corretores, imobiliárias e administradores de imóveis. Ele domina a arte de traduzir leis complexas em linguagem simples e acessível, além de trazer estratégias imobiliárias e dicas de gestão de aluguel, transformando o conhecimento em uma ferramenta poderosa para o sucesso dos seus leitores. Nas horas vagas o Zé não desgruda do seu filho Inácio e se você não encontrar ele escrevendo ou com o bebê, provavelmente ele deve estar no tatame treinando karatê.